O relato exaustivo de um País sem rumo...

Anteontem, 20mai2011, ao assistir ao programa em referência, desliguei quase de imediato, em protesto contra o tipo de debate que se desenhou quase desde o princípio, a saber: Miguel Macedo versus Augusto Santos Silva; fiquei a saber por que motivo, o PS tem vindo a perder apoiantes: Augusto Santos Silva foi uma aberração autêntica, tentando desviar o debate para assuntos que, eu sendo socialista, abomino, como: “diga lá que disse” ou “diga lá porque não disse”: está na hora de deitar fora os gurus da “política do faz de conta” que transformam os seus apoiantes, em adversários. Miguel Macedo, nessa perspectiva, agiu como um santinho que, como todos sabemos, não é. Debates deste tipo, só afastam ainda mais os portugueses e não falo só por mim. Interrupções e sobreposições de discurso, transformam uma mensagem, em berros desbragados. Apelo ao bom senso de todos os políticos intervenientes, se quiserem passar uma mensagem credível. Manuel Araújo

Caro Louçã, o economista Contrariando a tendência que me faz lembrar as modas, em que os carneirinhos votam todos no mesmo sentido, que detesto, diga-se de passagem, fico deliciado com as últimas que me chegam do PCP e do Bloco: devem sim, ser penalizados pela demagogia, mas também pela desfaçatez de recusarem entrar na solução dos problemas do País, que não é de todo, o aumento da despesa social sem dinheiro. Quando se fala de distribuição de riqueza, concordo com tudo o que tenha em atenção, esse objectivo: Gestores e Chefias da Banca, EDP, PT, GALP, o mesmo, no Sector Empresarial do Estado, em contradição com os funcionários de nível médio, quiçá, com desempenho acima dos próprios gestores, mas tratados abaixo de cão. Os sindicalistas ditos de esquerda que estão lá, apenas para negociar em seu próprio benefício, com alguns cheques passados por debaixo da mesa, vindos das Administrações das EPs, para que estas sejam consideradas, solidárias, quando a realidade é bem, outra. Mas

Escrito em 19-08-2008 Não é um tema que me agrade tratar, tanto mais que à data em que escrevo isto, ainda sou funcionário na dita, mas estou farto de calar o que todos nós sabemos desde de há muito. Esta casa vai para o precipício; com os problemas que temos e os nossos gestores vivendo uma vida, em grande... como se trabalhassem para uma Empresa de extracção de Petróleo, nos anos 60, só pode... As teias de aranha que revelam nas suas cabeças só podiam dar nisto. Estou cá há 34 anos e nunca vi o buraco tão de perto: Uma empresa que dá regalias a todos os cargos que respiram poder, neste país; e que vão de militares a juízes e até aos seus gestores, que chegam num dia e só têm tempo para trocar os tapetes e o mobiliário e fazer nomeações distribuindo as benesses prometidas aos amigos e a eles próprios esfumando-se no dia seguinte: Ele são carros de luxo (pelo menos, um luxo para mim, que nunca sonhei conduzir nenhum) com motorista; Cartões de Crédito com plafonds que não m