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A mostrar mensagens de abril, 2008

É o País que temos

Quando há uns tempos necessitei do SNS ( Serviço Nacional(???) de Saúde), deu-me asco tudo o que é propagandeado pelos políticos e afins, tendo em conta, o que nos é prometido em campamhas eleitorais, e a realidade do "dia a dia" nua e crua, com a qual temos de lidar sem o apoio de ninguém. Mas anedótico é mesmo o facto de querer uma consulta de especialidade, com alguma urgência mesmo em Clínicas Particulares e nem pagando se consegue o que quer que seja. Não sei se chorar, rir pelo que tem de anedótico, ou dar um estalo na primeira bata branca que me aparecer à frente. Acreditei em demasiados "vendedores de Banha da Cobra" os chamados profissionais do canudo com diploma tirado em Horário laboral e, para mal dos nossos pecados, viraram políticos. Canudos... há muitos e se alguns servem para diplomar certos asnos de duas patas, outros, por seu lado, servem para fazer a higiene mais íntima nos WC das nossas casas: os chamados rolos de papel higiénico que também são
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O Presidente da República, já venho alertando desde há uns tempos, está a revelar uma preocupação pessoal, a favor dos necessitados, que eu desconhecia e nem sequer imaginava, vinda de quem vem, tanto mais que nem votei nele para o alto cargo para que foi eleito. É pertinente a sua preocupação com as asneiras que se vão sucedendo nas empresas e que ninguém tem a coragem de denunciar, a não ser ele, com a visibilidade que o seu cargo permite. Refiro-me concretamente às críticas que levantou ao pronunciar-se sobre a obsessão pelo rejuvenescimento dos quadros das Empresas sem preocupação com a mais valia que são os funcionários mais experientes e que se identificam por norma, com o historial das Instituições que os acolheram. O facto, é que, os chefes, quando mais novos, têm preocupações demasiado simplistas e a sua promoção pessoal está acima de todas as prioridades para além de serem completamente insensíveis à mais valia e experiência dos mais velhos, dando origem a injustiças gritante
Deus, sim ou não? Normalmente, falamos sobre tudo o que vemos, mas poucos se atrevem a questionar-se sobre a existência ou não, de Deus, uma entidade, de que todos falam, mas ninguém conhece, e quando alguém procura provas da sua existência, cai “o Carmo e a Trindade”, porque na sociedade actual, Deus é inquestionável; isto é, Deus existe e… ponto final!Todas as provas da sua existência são demasiado vagas e na minha opinião, tudo o que existe, tem uma presença física, palpável e visível, com ou sem a ajuda dos aparelhos que a Ciência e o Conhecimento Humano ajudaram a criar.Quanto a Deus, não há máquina, por mais avançada que seja que nos dê uma ideia de como ele é, na realidade.Como é que chegamos a um estado em que: do Conhecimento, da Tecnologia, da Ciência e de tudo o que o Homem descobriu, desde que surgiu neste planeta, até hoje, temos provas seguríssimas, se sobre Deus, nos baseamos apenas em escritos antigos que pouco ou nada garantem quanto à sua veracidade?As religiões têm p

A magia da pseudo representação dos trabalhadores

Das muitas forças políticas criadas na sequência da Revolução de Abril, algumas das quais se auto-intitulam de esquerda e se reclamam como tal, restam apenas um punhado de cabeças pensantes que na verdade, penso eu, não pensam nada. Criaram o sindicalismo em Portugal, lutaram pelo direito à greve e pouco mais. Temos neste momento, sindicatozecos às paletes, como se sindicalismo, fosse apenas isto. Sou pela representação dos trabalhadores perante as entidades patronais, mas nunca nos moldes actuais. Uma Empresa deve dialogar apenas com um representante dos seus funcionários, que por sua vez tem de ter o aval dos seus pares (outros sindicatos representativos do leque de trabalhadores dessa Empresa) e nomeado para dialogar com a empresa, por um período definido(três ou quatro anos, no mínimo). Actualmente, uma empresa, com 20 ou mais categorias profissionais, tem de negociar com o mesmo número de representantes sindicais: Deixa de ser uma negociação, e passa a ser uma confusão; perdem as

Dias Contados para o Marketing Agressivo

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Devo confessar que fiquei muito... mas mesmo muito feliz, pela notícia publicada hoje no DN, a qual junto como recorte e que vem pelo menos pôr em sentido, um certo tipo de Empresas que vivem de subterfúgios mais que duvidosos para roubar os mais desprevenidos, através do chamado conto do vigário deste século, do qual, esses energúmenos sem escrúpulos se servem, para vender artigos que vão dos colchões ortopédicos, até umas férias de sonho, num qualquer paraíso tropical, sempre... mas sempre com uma oferta grátis. Falo obviamente do marketing agressivo, de empresas(??), tipo, Time Sharing, mediante telefonemas para "clientes alvo", fragilizados por fracos rendimentos e uma vida de miséria , acabando na maior parte dos casos, com um contrato nas mãos que assinaram sem saber como , ficando presos a obrigações, cujo cumprimento lhes cria ainda mais dificuldades a acrescentar à vida complicada que já tinham. Tive há cerca de um mês uma experiência desse género que passo a conta