Dias Contados para o Marketing Agressivo

Devo confessar que fiquei muito... mas mesmo muito feliz, pela notícia publicada hoje no DN, a qual junto como recorte e que vem pelo menos pôr em sentido, um certo tipo de Empresas que vivem de subterfúgios mais que duvidosos para roubar os mais desprevenidos, através do chamado conto do vigário deste século, do qual, esses energúmenos sem escrúpulos se servem, para vender artigos que vão dos colchões ortopédicos, até umas férias de sonho, num qualquer paraíso tropical, sempre... mas sempre com uma oferta grátis.

Falo obviamente do marketing agressivo, de empresas(??), tipo, Time Sharing, mediante telefonemas para "clientes alvo", fragilizados por fracos rendimentos e uma vida de miséria , acabando na maior parte dos casos, com um contrato nas mãos que assinaram sem saber como, ficando presos a obrigações, cujo cumprimento lhes cria ainda mais dificuldades a acrescentar à vida complicada que já tinham.

Tive há cerca de um mês uma experiência desse género que passo a contar:

Recebi, há tempos, na minha casa, um telefonema perguntando-me e à minha mulher , há quanto tempo não faziamos análises e outros exames para controlo do colasterol, diabetes, tensão arterial, etc. etc...

Perante a nossa resposta, onde informámos que fazíamos esse tipo de testes, anualmente, eu porque pertenço a uma Empresa que tem essa forma de vigiar os seus funcionários, a minha mulher porque é beneficiária da ADSE, faz também de ano a ano esse tipo de controlos.

A nossa interlocutora soltou um brado: tinhamos de ser mais cuidadosos, pelo que nos recomendava assistir a uma sessão que demoraria, nunca mais de uma hora e ficaríamos descansados.

Recusámos enquanto pudemos e fomos recebendo esse telefonema durante dois a três dias, recusando sempre; mas dada a insistência, lá fomos ver no que dava, mais pela curiosidade:

Fomos atendidos cerca das 22:00 e regressámos cerca das 2:00 da manhã, depois de sermos, autenticamente massacrados com informação sobre o produto que nos queriam vender, entretanto fomos sendo classificados através de olhares, e atitudes pouco claras, de tudo menos boas pessoas, além do facto de EU ter tido a benesse de ter sido chamado à atenção por um pseudo-Director da Empresa, que me classificou como, pessoa fria e pouco aberta a aceitar as opiniões de quem supostamente me quer ajudar.

Não comento, para além do facto de, termos perdido cerca de 4 horas de insistências com o intuito de nos venderem um produto que não queríamos de todo.

Ao chegarem à conclusão que não estávamos ali para comprar o que quer que fosse, veio ao "de cima" a má-criação dessas pessoas, quando não conseguem os seus objectivos.

Quanto à regulamentação, agora, criada para essse tipo de vendas, controlem as actividades desses autênticos abutres que não olham a meios...pois inventarão sempre, outras formas de depenar as famílias portuguesas.

Criatividade não lhes falta.