O 25 abril que se comemora hoje, é uma data marcante e sim, foi o arranque da nossa DEMOCRACIA que. teve e terá sempre alguns acidentes de percurso, mas que, como acontece com todas crianças e adolescentes, vai ter muitos espinhos pelas veredas enviesadas deste país, mas cuja aprendizagem acabará por contribuir, é meu desejo, para a consolidação democrática, onde chegámos tarde e mal preparados, numa Europa, onde quase todos os países, em 1974, já tinham dado os seus primeiros passos. Recordo aqui, que o 25 abril foi pensado e executado para os excluídos e pobres de então, dando liberdade política e de expressão/opinião, a quem nunca as teve; Era esse o mote e foi esse o rumo que foi traçado pelas forças revolucionárias. Por muito que custe às, recentemente criadas ou reformatadas, forças anti-democráticas, o 25 abril não foi para eles e seus antepassados; esses sempre tiveram liberdade para fazerem o que entendessem; podiam matar à vontade, podiam apropriar-se do que não era seu, po...
Por aqui se vê que a principal preocupação do MP quando lhe caem no colo processos propícios a transformar a detenção de arguidos para interrogatório, em festas de arromba, criando, ele sim, Ministério Público, um VERDADEIRO alarme social. A verdade é que a nossa (in) justiça se está borrifando para julgar quem mata e tem indícios de que foi isso que aconteceu, e se preocupa em ver atrás das grades os ladrões, sejam meros carteiristas ou os galifões de Colarinho Branco. Comparemos só estes casos: o do Meco, onde morreram seis pessoas, cujo arguido, na sua arrogância, anda por aí a gozar com a nossa cara; por outro lado os processos espalhafato, como o Processo Marquês ou o mais recente, o Cartão Vermelho. Todo o sistema de Justiça devia corar de vergonha por tudo o que anda a fazer com a nossa vida coletiva. Entre o deus dinheiro ou a perda de vidas, o MP escolhe julgar com espalhafato o primeiro. Caso Meco chega hoje ao fim no Tribunal de Setúbal
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