O 25 DE ABRIL DE 1974 Cumpria eu o meu último ano de Serviço Militar; não que tenha muitas saudades dessa minha condição de militar, tinha e tenho um espírito independente e nunca gostei de obedecer a ordens dadas por gente que podia ter o PODER, mas não tinha nem a LEGITIMIDADE e na maior parte dos casos, o bom senso; na instituição militar era isso e ainda é nalguns casos, o que nos era pedido pelas hierarquias, OBEDECER DE OLHOS FECHADOS. Mas ainda sinto, isso sim um tremor de emoção, pelos acontecimentos que nos permitiram sonhar, entre uma invernia de 48 anos e uma Primavera de cravos, que marcaram, quer uma quer outra, para sempre a HISTÓRIA de Portugal. O 25 de Abril, com as manifestações espontâneas em todas as esquinas e nos sítios mais recônditos, pela positiva , o fascismo, pela repressão, o atraso económico e social, a censura, o poder nas mãos de quem tinha dinheiro...pela NEGATIVA (será que estou focar algo actual ???) . Recomendo aos imberbes que nos governam m
Por aqui se vê que a principal preocupação do MP quando lhe caem no colo processos propícios a transformar a detenção de arguidos para interrogatório, em festas de arromba, criando, ele sim, Ministério Público, um VERDADEIRO alarme social. A verdade é que a nossa (in) justiça se está borrifando para julgar quem mata e tem indícios de que foi isso que aconteceu, e se preocupa em ver atrás das grades os ladrões, sejam meros carteiristas ou os galifões de Colarinho Branco. Comparemos só estes casos: o do Meco, onde morreram seis pessoas, cujo arguido, na sua arrogância, anda por aí a gozar com a nossa cara; por outro lado os processos espalhafato, como o Processo Marquês ou o mais recente, o Cartão Vermelho. Todo o sistema de Justiça devia corar de vergonha por tudo o que anda a fazer com a nossa vida coletiva. Entre o deus dinheiro ou a perda de vidas, o MP escolhe julgar com espalhafato o primeiro. Caso Meco chega hoje ao fim no Tribunal de Setúbal
O 25 abril que se comemora hoje, é uma data marcante e sim, foi o arranque da nossa DEMOCRACIA que. teve e terá sempre alguns acidentes de percurso, mas que, como acontece com todas crianças e adolescentes, vai ter muitos espinhos pelas veredas enviesadas deste país, mas cuja aprendizagem acabará por contribuir, é meu desejo, para a consolidação democrática, onde chegámos tarde e mal preparados, numa Europa, onde quase todos os países, em 1974, já tinham dado os seus primeiros passos. Recordo aqui, que o 25 abril foi pensado e executado para os excluídos e pobres de então, dando liberdade política e de expressão/opinião, a quem nunca as teve; Era esse o mote e foi esse o rumo que foi traçado pelas forças revolucionárias. Por muito que custe às, recentemente criadas ou reformatadas, forças anti-democráticas, o 25 abril não foi para eles e seus antepassados; esses sempre tiveram liberdade para fazerem o que entendessem; podiam matar à vontade, podiam apropriar-se do que não era seu, po
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