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A mostrar mensagens de junho, 2015

DEPENDÊNCIAS II

DEPENDÊNCIAS II Tal como na política e em tudo o que mexe connosco enquanto sociedade, também no futebol e na seleção portuguesa, estamos demasiado dependentes de uma só figura: CR7 Se um dia lhe dá uma indisposição, quero ver como é que vão desenvencilhar-se e quem será o goleador substituto.  Foi mau demais, o que se passou na Arménia e resume-se apenas a isto: Cristiano Ronaldo versus Arménia que até justificou mais o triunfo que Portugal. Isto vem na sequência do que tenh o defendido, como política para o desporto: aquilo que o Benfica pelo menos compreendeu, mas que o Sporting parece deixar cair, é que os grandes Clubes devem apostar na formação, mesmo em detrimento das contratações no exterior. Se for necessário que se façam leis para impor que a partir de um certo nível de grandeza, os clubes devem ter mais jogadores lusos de preferência ou formados no próprio clube. Já lá vai o tempo em que o Benfica só tinha na sua equipa, jogadores portugueses e quer queiramos quer não, foi n

DEPENDÊNCIAS

DEPENDÊNCIAS Temos em Portugal, nesta cultura de miserabilismo, uma dependência total, mas algo anedótica, de figuras apelidadas de líderes, mas que fomentam o seu protagonismo, em detrimento do trabalho coletivo; isso é muito preocupante e reflete-se na forma pouco abonatória como nos organizamos. Quem até hoje, chegou ou vier ser Primeiro-Ministro em Portugal, pode não ser à partida, arrogante, prepotente, manipulador, mas acaba por fazer, enquanto governante na prática, tu do o que justifica esta minha classificação, executando políticas que confirmam esse epíteto. Até porque lhes colocamos no colo um poder demasiado grande, sem lhes exigirmos responsabilidades presentes e futuras. Os principais réus, nesta situação a que chegámos, são os eleitores portugueses que para além de, em dia de eleições darem a mesma importância, a uma ida à praia ou…raramente irem votar (mal) em quem lhes pode garantir o tacho. O “eu quero, posso e mando” está na política, na justiça e nem temos que va

As eleições em Portugal, podem virar pesadêlo

Vivemos hoje numa sociedade paradoxal: quando dou uma vista pelos jornais, televisões e redes sociais e numa discussão política supostamente séria, se analisam os pressupostos do resgate a Portugal, exigido e executado por este governo, fico deveras preocupado com a resposta contraditória do povo português e não generalizo essa contradição que é do género, "quanto mais me bates mais eu gosto de ti" este laxismo vai sair-nos muito caro e vai ser o que eles quiserem a partir de  Outubro, se forem os vencedores... Na sociedade actual só consigo comparar com as convicções demasiado estúpidas para serem consistentes, dos jovens europeus e não só, que abdicam do seu conforto para se juntarem ao Estado Islâmico Jihadista ; perante isso só posso dizer um lugar comum: "ESTE MUNDO ESTÁ PERDIDO".  Em Portugal, somos tudo, menos uma DEMOCRACIA com os pés bem assentes na terra: vamos ter de fazer um caminho de valores, não do dinheiro, mas das pessoas, nos próximos a