Deus, sim ou não?


Normalmente, falamos sobre tudo o que vemos, mas poucos se atrevem a questionar-se sobre a existência ou não, de Deus, uma entidade, de que todos falam, mas ninguém conhece, e quando alguém procura provas da sua existência, cai “o Carmo e a Trindade”, porque na sociedade actual, Deus é inquestionável; isto é, Deus existe e… ponto final!Todas as provas da sua existência são demasiado vagas e na minha opinião, tudo o que existe, tem uma presença física, palpável e visível, com ou sem a ajuda dos aparelhos que a Ciência e o Conhecimento Humano ajudaram a criar.Quanto a Deus, não há máquina, por mais avançada que seja que nos dê uma ideia de como ele é, na realidade.Como é que chegamos a um estado em que: do Conhecimento, da Tecnologia, da Ciência e de tudo o que o Homem descobriu, desde que surgiu neste planeta, até hoje, temos provas seguríssimas, se sobre Deus, nos baseamos apenas em escritos antigos que pouco ou nada garantem quanto à sua veracidade?As religiões têm protagonizado com excesso de zelo, a educação e a forma como encaramos a vida perante um Deus que não conhecemos e que nos foi incutido numa fase da vida em que a dependência a todos os níveis, em relação aos adultos era a regra; mas também por força da génese das religiões:
uma religião só existe mesmo, para prestar culto a um ser a que se decidiu chamar Deus, sendo que não se pode adorar um ser que não temos a certeza se existe e se não existe Deus , não se justifica a existência de religiões.

É de todo o interesse, para as elas, que os seus representantes tenham argumentos credíveis a favor da existência desse ser.
Em defesa da sua existência estão sempre pessoas que têm os seus interesses muito bem orientados (lobbys) que vão conquistando a ingenuidade de outras, mais vulneráveis, sendo arrastadas para uma crença sem provas concludentes.
A influência religiosa começa na nossa infância, através da educação que os nossos pais nos transmitiram, assim como, pelo Sistema Educativo de cada País: assim, é fácil ter milhões de crentes, sobram os não crentes que são muito poucos, entre os quais me conto.

Devo dizer que mais do que quaisquer outras Instituições, cada religião ou grupo de religiões, a seu tempo, têm protagonizado ao longo dos séculos, os maiores massacres de que há memória: a Inquisição, que dizimou mais pessoas que a Peste Negra, a 2ª Guerra Mundial com o holocausto dos Judeus, a actual Guerra Israelo-Árabe ou massacre dos Palestinianos, e lembro a propósito que Israel, é um pequeno país, doado pela Comunidade Internacional aos Judeus para compensá-los do massacre que sofreram na 2ª Guerra Mundial:
Resolveu-se uma questão, criaram-se muitas mais e os Judeus passaram de vítimas a tiranos.
Por outro lado, temos também, o terrorismo fundamentalista islâmico, para dar apenas alguns exemplos de como a diferença de crenças religiosas, mata mais que qualquer doença ou até mesmo que os acidentes nas estradas.
E por último, o Iraque, onde se assiste a uma guerra sem quartel, entre fundamentalismos religiosos: dum lado Muçulmanos, do outro, Cristãos americanos, liderados pelo ultra-conservador George W. Bush, com o petróleo iraquiano, pelo meio, claro!


É esta a História que todos conhecemos e que ninguém pode negar, faço votos que a Humanidade pense com clareza, na maneira de resolver estes e outros problemas mais urgentes, aprendendo com os muitos erros de análise, cometidos.

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