Ficaria muito feliz , se os nossos atletas nos trouxessem um "Jota180" de medalhas dos jogos Olímpicos de Pequim, mas quer queiramos , quer não, tal não é possível:
  • Porque não são os melhores do mundo, ainda que nos custe muito admitir isso, há outros atletas que tiveram dos seus governos o apoio que desde que somos gente negámos aos nossos.

  • Porque, a pressão posta pelos jornais, televisões e.... por ai fora, é demasiada, mesmo para os mais preparados, lembram-se do mundial de futebol da Coreia do Sul? Antes de entrarmos em campo, já eramos os melhores! viu-se o resultado.

  • No último Europeu da mesma modalidade, repetiu-se a história.

  • Agora, em Pequim, está-se a ver o resultado da cultura que temos, como povo: passamos de bestiais a bestas" de uma hora para outra, tenho pena que quem acabe por pagar, sejam os atletas, por sinal, os únicos que nos deveriam merecer todo o respeito do mundo, porque ser honesto trabalhando num país assim, é uma treta...

Comentários

Ailime disse…
Concordo plenamente com tudo o que afirma no seu artigo!
Somos bons quando ganhamos medalhas e não prestamos quando não as ganhamos.
Esquece-se todo o trabalho e entrega que existe pelo meio! Entristeceu-me ver ontem um atleta a chorar e a pedir desculpa por não ter ganho uma medalha e que talvez fosse desistir da modalidade (salvo erro, vela), precisamente pelos comentários de que teve conhecimento através dos “media”.
Aliás devo dizer que não gostei do que a propósito, Vanessa Fernandes, também comentou acerca do assunto, afirmando que os colegas não trabalharam com o coração!
Assim, também não irá longe!
Presunção e água benta, cada um…..
Pobre país, triste povinho este, que assim trata os jovens, que com brio e entusiasmo se entregam àquilo que mais prezam!
Vai ser muito difícil mudar as mentalidades!
Enquanto não acontece, pelo menos temos a liberdade de dizer o que nos vai na alma.

Um abraço.

Mensagens populares deste blogue

O 25 DE ABRIL DE 1974

Caso Meco chega hoje ao fim no Tribunal de Setúbal

Antes e depois: as imagens do 25 de abril de 1974 em contraste com a Lisboa de 2021 - NiT