Portugal por um Canudo

Li há dias num jornal diário, uma notícia que me deixou satisfeitíssimo, mas triste,
pelo conteúdo da opinião e vinda de quem vem, tanto mais, por alertas meus de há uns anos:
António Sampaio da Nóvoa, Reitor da Universidade de Lisboa, diz apenas isto: 
Portugal é demasiado pequeno para as Universidades e Politécnicos que tem.

Suponho que quereria dizer que produz demasiados encanudados para os dez milhões que habitam em Portugal neste momento e quando há demasiados diplomados, a qualidade deixa muito a desejar, por conseguinte, não aumentámos o Conhecimento mas criámos os maus profissionais que proliferam por esse País; entenda-se Gestores e outros doutos-licenciados na área de Gestão, Administração ou Economia e... outras, os quais querem, doa a quem doer, chegar ao topo das grandes Empresas, atropelando quem tiver a ousadia de se pôr à sua frente.

·         E depois é vê-los esgadanhar-se uns aos outros, mostrando o pior de si próprios, para se porem a jeito. 

·         É isto que faz a concorrência desregrada em pleno ambiente de trabalho. 

·         O baixo nível dos protagonistas, vê se a milhas, sem auxílio de binóculos.

Os que conseguem esse seu objectivo, irão fazer a vida negra aos restantes e estes rastejarão por uma migalha de poder, seja como Directores de vários níveis ou como chefes de qualquer coisa, ou mesmo, de coisa nenhuma, como conheço alguns, que, por sua vez se pavonearão nos seus penachos de baixo nível, para a urbe aplaudir.

“É fartar vilanagem!”

Seria bom que em vez de legalizarem tudo o que cheira a canudo, criassem os cursos que realmente necessitamos, exemplifico com a área da saúde, onde são conhecidas tantas falhas, mas há muitas mais.

      Não há dúvida, vivemos mesmo um País do terceiro mundo!

      Até um dia destes!

      E... como diria o saudoso Raul:
 “façam o favor de ser felizes!”