Os trabalhadores também pensam


Surgiu esta terça feira, em Portugal,  um estudo, que dá um resultado surpreendente: 

36% dos trabalhadores nas Empresas: valorizam mais a igualdade de tratamento e oportunidades para evolução na carreira, que os vencimentos ou a sua regulamentação.

Têm toda a razão nos seus interesses, até, pelo que, muitos têm batalhado nesse sentido.
As oportunidades na vida activa de um trabalhador, nunca se medem por "irem à pesca, mas por serem ensinados a pescar", remember?


Entregar um quantia em dinheiro a alguém que precise, não sendo mau de todo, não será suficiente, para além do facto de o dinheiro não passar de um conjunto de  rectângulos de papel que por si só, não servem para nada;  já se o transformarmos em bens de conforto, alimentação, não poderei afirmar o mesmo.
Proporcionar a rentabilização desse dinheiro, será uma forma mais sã de ajudar quem dele precisa para o transformar em objectos de utilidade.

Nas Empresas, esta última fase corresponde a proporcionar a todos, por igual, formas de evolução nas respectivas carreiras, independentemente das Habilitações (ou falta delas) que os seus titulares apresentem.
Talvez fiquem surpreendidos com os resultados. Defendo isso desde que me conheço. Provavelmente ascenderão aos lugares de topo, das Administrações, pessoas simples, com inteligência acima da média e obtendo resultados que alguns Doutores e Engenheiros, nunca lograram nessas funções.

Foi  lugar comum, até há algum tempo, nomearem-se para esses cargos Homens em vez de Mulheres, mesmo perante as evidências de que nalguns parâmetros, elas os suplantavam: o resultado está à vista, e... haja bom senso, começamos a mudar o paradigma.

Não me cansarei de afirmar que sendo uma ferramenta importante, a Universidade não é a única a fabricar bons profissionais, se bem que possa ser mais rápida e nalguns casos mais eficiente.
O traquejo, a experiência de vida, contribuem mais para esse fim, com a vantagem de distribuir no tempo,  a aprendizagem e o Conhecimento, cimentando-os, tornando-os consistentes, logo mais difíceis de diluir. é isto, meus amigos, o que penso.

Não quero diabolizar as Universidades, mas... ser necessária, uma licenciatura para cada função que encontramos ao virar da esquina, é uma aberração, e só serve para potenciar as desigualdades entre pessoas.

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