Os Ceos e a Terra

Dei comigo há uns tempos, a procurar saber, o significado da sigla CEO; é claro que não morre ninguém se não soubermos o significado dessa e de muitas outras que, confesso, não me despertam o menor interesse.
É ver... o ênfase com que a nossa elite pindérica, as pronuncia; e esse facto, provoca desde logo em mim, um desprezo total pelo assunto.
Isto porque, embora sejamos como nação, a mais antiga da Europa, continuamos a comportar-nos como se devêssemos a alguém, a nossa própria existência, a nossa identidade nacional e cultural, que deviam ser o nosso orgulho, enquanto portugueses.
Prestar vassalagem a outros reinos... era no começo da nossa nacionalidade.
É ver estes pedintes, sôfregos de alguma atenção, vinda da Alemanha, da Inglaterra, e sei lá que mais...
Como se não estivéssemos já, a pagar-lhes DÍZIMA pela porcaria de existência que temos.
De notar que, por muito que respeite as especificidades dessas e outras nações europeias, e têm muitas, este pequeno cantinho onde estamos há nove séculos, na sua pequenez territorial, continuará sempre a ser GRANDE, foi o único, entre os países europeus, a estar presente em todos os restantes continentes, durante muitos e longos anos.
As siglas que agora nos aparecem sempre como se fôssemos uma colónia britânica, metem-me nojo, mas mais nojo me mete ainda, quem, entre os nossos, nos dirige sempre um ar de censura por não demonstrarmos qualquer interesse nessa faceta.
Recordo uma crítica que manifestei já lá vão uns anos em que o governador do banco de Portugal, numa Comissão Parlamentar de Finanças, disse ao deputado João Calamba, com a maior má-criação e desfaçatez, que se não sabia o significado de uns termos técnicos de economês, pomposamente proclamados, devia ir aprender.
É este exemplo de arrogância e má-criação, que desejo banidos das elites pseudo-informadas deste país.
Mas afinal quem sou eu, para ter direito a desejar o que quer que seja?
Sou eu, Manuel aqui presente, e tenho esse DIREITO, mais que qualquer gaspar, passos ou carlos costa que mal ouvem a merkel ao longe, rastejam, imploram, fazem birra e só conseguem fazer-se fortes, com o dinheiro roubado ao POVO PORTUGUÊS.

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