Saloio de Mação

"Quem cabritos vende e cabras não tem, de algum lado lhe vem..." assim  poderíamos caracterizar o Portugal do século XXI: foi por essa desconfiança do nosso modo de vida, que fomos intervencionados e nos obrigaram a "comer o pão que o diabo amassou" durante os últimos quatro anos, no entanto, as elites justiceiras, no nosso pais, socorreram-se daquele provérbio, como argumento para justificar, com provas que ainda ninguém viu, a não ser os senhores juízes, a prisão preventiva de um homem livre sem culpa formada, nem por formar; é que ainda estão à espera que apareçam por obra e graça da família Espírito Santo, as ditas provas.
Haverá alguém neste país que consiga acabar com os super-poderes descricionários de alimentação do Ego de juízes, alguns ainda em idade de terminar a sua formação humana e social?


Poderiam ser bons juízes se maturassem a sua formação humana, por mais uns anitos.
Dava aqui uma sugestão ao poder político: tal como para chegar a PR, há uma idade mínima, um juiz não deveria ter menos que essa idade-referência, para exercer com isenção, o cargo  referido.


Além do caso em apreço, há uns dias, soube de uma sentença do Tribunal da Relação Guimarães que me deixou perplexo; uma mensagem sms de um cidadão para sua irmã, chamando-a de "chula", que foi multado em 1080€, os motivos por que o fez, a haver multa, teria de ter um valor muito inferior a décima parte desse dinheiro.
Cada vez estou mais decepcionado com as práticas das elites, neste país.
A mediatização da Justiça terá as suas vantagens, mas para isso, devíamos ter juízes com mais cabelos brancos. Em Portugal temos óptimos vinhos, mas se não tiverem uma maturação mínima, não valem o investimento. PENSEM NISTO!

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