A hipocrisia dos senhores doutores
A hipocrisia dos senhores doutores
Não tenho nada contra Hipócrates, nem devia ter, Hipócrates foi o pai da ética médica e nesse contexto, só assim, posso sentir-me protegido dos excessos conservadores dos puritanos hipócritas da medicina actual. Nesse contexto, tenho muito a objectar.
A classe médica faz sempre questão de mencionar Hipócrates, a cuja orientação chamam de proibição da Eutanásia e outros actos, como por exemplo a “Interrupção Voluntária da Gravidez”, estando em causa ou não, os tais valores que eles dizem defender, mas não parece...
A vida deve ser vivida, o mais intensamente que possamos:
E viver intensamente, significa viver com DIGNIDADE e no respeito pelas opções alheias.
Que me perdoem os senhores doutores, se querem realmente defender a VIDA dos seus pacientes, devem acima de tudo respeitar as suas opções, tendo em conta todo o mal-estar e sofrimento sem hipótese de reversão, que a manutenção dessa vida, pode trazer.
O juramento criado por Hipócrates e que serve de orientação ética, à medicina dos nossos dias, não é obrigatório para exercer MEDICINA, nem tem de ser interpretado textualmente, para defesa de uma vida demasiadamente redutora.
Cinjam-se apenas ao objectivo nobre desse juramento, cujo texto já devia ter sido alterado, até porque a medicina de hoje, tem pouco ou nada, a ver com a de há 2000 anos, bem como os actos médicos que...mesmo há cinquenta anos estavam nos antípodas do que são hoje.
O exercício da Medicina também mudou e...mal de nós, doentes se não se tivesse evoluído.
Todas as leis são alteráveis para novos conceitos, as Constituições são também elas, alteráveis, a própria Sociedade mudou literalmente; por “que carga de água” os médicos permanecem estupidamente agarrados a um juramento escrito e pensado há dois milénios?
A classe médica faz sempre questão de mencionar Hipócrates, a cuja orientação chamam de proibição da Eutanásia e outros actos, como por exemplo a “Interrupção Voluntária da Gravidez”, estando em causa ou não, os tais valores que eles dizem defender, mas não parece...
A vida deve ser vivida, o mais intensamente que possamos:
E viver intensamente, significa viver com DIGNIDADE e no respeito pelas opções alheias.
Que me perdoem os senhores doutores, se querem realmente defender a VIDA dos seus pacientes, devem acima de tudo respeitar as suas opções, tendo em conta todo o mal-estar e sofrimento sem hipótese de reversão, que a manutenção dessa vida, pode trazer.
O juramento criado por Hipócrates e que serve de orientação ética, à medicina dos nossos dias, não é obrigatório para exercer MEDICINA, nem tem de ser interpretado textualmente, para defesa de uma vida demasiadamente redutora.
Cinjam-se apenas ao objectivo nobre desse juramento, cujo texto já devia ter sido alterado, até porque a medicina de hoje, tem pouco ou nada, a ver com a de há 2000 anos, bem como os actos médicos que...mesmo há cinquenta anos estavam nos antípodas do que são hoje.
O exercício da Medicina também mudou e...mal de nós, doentes se não se tivesse evoluído.
Todas as leis são alteráveis para novos conceitos, as Constituições são também elas, alteráveis, a própria Sociedade mudou literalmente; por “que carga de água” os médicos permanecem estupidamente agarrados a um juramento escrito e pensado há dois milénios?
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