Tudo made in China

Tudo o que uma cidade enorme, com uma população de 11 milhões, nos pode proporcionar, em termos de bem estar, pode desaparecer num ápice.
Para isso basta que um vírus minúsculo, se instale e aí permaneça uns quatro a seis meses...e a cidade antes, efervescente, activa, irrequieta, vira um deserto, uma pasmaceira total.
O homem não foi criado para viver em cidades enormes e super povoadas, mas consegue sobreviver nesse e em outros ambientes limite.
É o que está a acontecer com a cidade chinesa de Wuhan, a terceira mais populosa da China, com uma economia pujante. Por outro lado em Portugal, devemos apostar em mais cidades de média dimensão, nunca nos colossos do litoral, à nossa escala, que temos hoje e corremos riscos de nos desequilibrarmos em sentido único, sobrecarregando o litoral e consolidando a desertificação do interior.
Lá, na China como cá, tudo é fruto dos exageros humanos. As megacidades chinesas correm riscos de desaparecerem levando consigo toda a sua população, o interior de Portugal, por motivos menos radicais, com os mesmos resultados...também.
A cidade deserta que vimos nos últimos dias, não tem nada a ver com a urbe em ebulição que era há uns meses atrás, isso devia preocupar os políticos que organizam e desestabilizam os nossos territórios, na China ou em qualquer outra parte do mundo.

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