A esquerda que me querem vender

Publicado em 14-05-2011 01:35:41

A esquerda que me querem vender

Caro Louçã, 

Contrariando a tendência que me faz lembrar as modas, em que os carneirinhos votam todos no mesmo sentido, que detesto, diga-se de passagem, fico deliciado com as últimas que me chegam do PCP e do  Bloco:
devem sim, ser penalizados pela demagogia, mas também pela desfaçatez, de recusarem entrar na solução dos problemas do País, que não é de todo, o aumento da despesa social sem dinheiro.

Quando se fala de distribuição de riqueza, concordo com tudo o que tenha em atenção, esse objetivo: que se ponham em causa, Banca, EDPS, PTs, Galps, Administradores no Sector Empresarial do Estado, em contradição com funcionários, tratados abaixo de cão.

Os sindicalistas ditos de esquerda que estão lá apenas para negociar em seu próprio benefício, com alguns cheques por debaixo da mesa, vindos das Administrações das EPs, para que estas sejam consideradas solidárias, quando a realidade é bem, outra. Mas as greves continuam, prejudicando tudo e todos

Partidecos auto-denominados, de, esquerda, que pensavam que era desta que iam para o poder, é claro que gostaria de ter um poder à esquerda, mas com pragmatismo, sem promessas vãs, vazias de sentido e de dinheiro.

Para que se dê algo a alguém, é preciso ter o que dar, acima de tudo, dando menos a quem tem mais.

E que melhor oportunidade que entrar num governo, qual "Cavalo de Tróia", forçando políticas sociais que os poderosos eventualmente, não darão se a isso não forem forçados; só assim, o Bloco teria o meu voto. 

Acho que a política deve basear-se numa coisa muito simples: os mais fracos fisicamente, devem, com a sua argúcia, fintar os mais fortes, mesmo, sem as armas que aqueles possuem e dou um exemplo:
se a nossa seleção de futebol, valesse só pelo potencial atlético/físico dos seus jogadores, no ranking mundial, estaríamos de certeza entre os últimos: não é o caso como sabe.

A Inteligência não serve apenas para acumular Mestrados, Doutoramentos, deixando os desafortunados compatriotas em situações de pobreza e miséria.

Pense nisto e volte à vida real; se não estiver para isso, dê o lugar a outros, mesmo se forem apenas doutorados pela sua/deles, VIDA vivida.   

Isto foi publicado em 2011, como carta aberta a Francisco Louçã, mas poderia, se fosse escrita hoje 2020, ter como destinatária, Catarina Martins. 

ps: mantenho algumas reservas, relativamente ao BE.
Do PCP, nem falo, ainda sonha com o regresso  dos tempos repressivos da Estalinismo.

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