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Há dois tipos de discurso emissor, em termos comunicacionais: o oral e o escrito. A eficácia de um discurso oral é muito residual e efémera, e não consegue por norma atingir o objectivo de uma comunicação 100% eficaz, para memória futura. Por outro lado, o discurso escrito, pela sua capacidade, dá em geral um contributo memorial, para efeitos de registo. O perfil de um emissor oral não se coaduna com um registo no tempo, pelo que tudo o que é dito corre grande risco de ser esquecido e o seu emissor pode no mínimo, ser considerado um manipulador de dados e dos seus seus alvos receptores, negando ou modificando a seu belo prazer, tudo o que foi dito. Não é por acaso que os exemplos mais conhecidos de discursos orais, são os dos agentes políticos, assim como dos publicitários, das TVs, vulgos vendedores de Calcitrins,  que também coabitam na nossa Comunicação social, para venda de outros produtos da treta, bem como os chamados vendedores de "banha da cobra" nas feiras semanais das nossas vilas.

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