DEPENDÊNCIAS

Publicado em 14jun2015, em pré campanha para as legislativas.
Creio poder aplicar-se ainda ao momento político actual, espero estar enganado:

DEPENDÊNCIAS

Temos em Portugal, nesta cultura de miserabilismo, uma dependência total, mas algo anedótica, de figuras apelidadas de líderes, mas que fomentam o seu protagonismo, em detrimento do trabalho coletivo; isso é muito preocupante e reflete-se na forma pouco abonatória como nos organizamos.
Quem até hoje, chegou ou vier ser Primeiro-Ministro em Portugal, pode não ser à partida, arrogante, prepotente, manipulador, mas acaba por fazer, enquanto governante na prática, tudo o que justifica esta minha classificação, executando políticas que confirmam esse epíteto.
Até porque lhes colocamos no colo um poder demasiado grande, sem lhes exigirmos responsabilidades presentes e futuras.
Os principais réus, nesta situação a que chegámos, são os eleitores portugueses que para além de, em dia de eleições darem a mesma importância, a uma ida à praia ou…raramente irem votar (mal) em quem lhes pode garantir o tacho.
O “eu quero, posso e mando” está na política, na justiça e nem temos que vasculhar muito lixo, para lá chegarmos.
Fico aterrado, quando no sector da Justiça proliferam demasiados tiranetes, que não fazem mais que alimentar os seus egos, até porque em número, suplantam em muito…o desejável.
O sistema de justiça está podre em Portugal.

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