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DEPENDÊNCIAS II

DEPENDÊNCIAS II Tal como na política e em tudo o que mexe connosco enquanto sociedade, também no futebol e na seleção portuguesa, estamos demasiado dependentes de uma só figura: CR7 Se um dia lhe dá uma indisposição, quero ver como é que vão desenvencilhar-se e quem será o goleador substituto.  Foi mau demais, o que se passou na Arménia e resume-se apenas a isto: Cristiano Ronaldo versus Arménia que até justificou mais o triunfo que Portugal. Isto vem na sequência do que tenh o defendido, como política para o desporto: aquilo que o Benfica pelo menos compreendeu, mas que o Sporting parece deixar cair, é que os grandes Clubes devem apostar na formação, mesmo em detrimento das contratações no exterior. Se for necessário que se façam leis para impor que a partir de um certo nível de grandeza, os clubes devem ter mais jogadores lusos de preferência ou formados no próprio clube. Já lá vai o tempo em que o Benfica só tinha na sua equipa, jogadores portugueses e quer queiramos quer não, f...

DEPENDÊNCIAS

DEPENDÊNCIAS Temos em Portugal, nesta cultura de miserabilismo, uma dependência total, mas algo anedótica, de figuras apelidadas de líderes, mas que fomentam o seu protagonismo, em detrimento do trabalho coletivo; isso é muito preocupante e reflete-se na forma pouco abonatória como nos organizamos. Quem até hoje, chegou ou vier ser Primeiro-Ministro em Portugal, pode não ser à partida, arrogante, prepotente, manipulador, mas acaba por fazer, enquanto governante na prática, tu do o que justifica esta minha classificação, executando políticas que confirmam esse epíteto. Até porque lhes colocamos no colo um poder demasiado grande, sem lhes exigirmos responsabilidades presentes e futuras. Os principais réus, nesta situação a que chegámos, são os eleitores portugueses que para além de, em dia de eleições darem a mesma importância, a uma ida à praia ou…raramente irem votar (mal) em quem lhes pode garantir o tacho. O “eu quero, posso e mando” está na política, na justiça e nem temos que va...

As eleições em Portugal, podem virar pesadêlo

Vivemos hoje numa sociedade paradoxal: quando dou uma vista pelos jornais, televisões e redes sociais e numa discussão política supostamente séria, se analisam os pressupostos do resgate a Portugal, exigido e executado por este governo, fico deveras preocupado com a resposta contraditória do povo português e não generalizo essa contradição que é do género, "quanto mais me bates mais eu gosto de ti" este laxismo vai sair-nos muito caro e vai ser o que eles quiserem a partir de  Outubro, se forem os vencedores... Na sociedade actual só consigo comparar com as convicções demasiado estúpidas para serem consistentes, dos jovens europeus e não só, que abdicam do seu conforto para se juntarem ao Estado Islâmico Jihadista ; perante isso só posso dizer um lugar comum: "ESTE MUNDO ESTÁ PERDIDO".  Em Portugal, somos tudo, menos uma DEMOCRACIA com os pés bem assentes na terra: vamos ter de fazer um caminho de valores, não do dinheiro, mas das pessoas, nos próximos a...

Um deus que nos faz mal

Ninguém de bom senso, compra dinheiro pela sua beleza estética, utilidade ou apenas porque sim; podem fazê lo por muitos motivos, mas não vai ser útil a quem quer que seja, a não ser para adquirir objectos, esses sim úteis ou dinheiro igual àquele que serve como pagamento da compra ou mesmo, para colocar debaixo do colchão.  Isto apenas porque o deus-dinheiro em excesso e em mãos irresponsáveis, não passa de um engano e até pode ser uma carástrofe. O DINHEIRO, enquanto tal, é  útil para adquirir bens que necessitamos; apenas isso. Claro que quem tem dinheiro, passa a ter carros, casas de luxo, fazer férias onde apetece, e muitas outras excentricidades...isso ainda posso apelidar de algo positivo; mas o desperdício do remanescente que poderia transformar a vida de quem precisa, mantém-nos numa redoma sem qualquer preocupação com quem não o tem. Isso é preocupante. O DINHEIRO tanto pode permitir a prossecução do sonho da nossa vida, como pode virar pesadelo, o que é tremenda...

O regresso à escuridão

Como se não bastassem os longos 48 anos de pesadelo.... até aos anos setenta do século passado e dos quais vivi pouco mais de vinte. Tínhamos também de aguentar esta infelicidade. Não, não me sinto privilegiado, antes pelo contrário, mas dei alguns passos com essa minha curta experiência, na formação de uma personalidade algo preocupada com os excessos do Fascismo, para me colocar do lado certo da barricada, na aurora do 25Abril.. A partir dos meus doze/treze anos, num corpo demasiado franzino e com características pouco abonatórias, fisica e de saude, comecei a consciencializarme de que este país era uma aldeia, a minha cidade uma quinta, a minha aldeia, uma capoeira, onde só cantava de galo, quem tinha PODER; os restantes...tinham de pedir a permissão dos "galoscaciques" para protestar com voz rouca debilitada pela falta de alimento que também lhes era sonegada. Com esta introdução talvez demasiado simplista, quero lembrar aos jovens deste nosso tempo que A ESC...

O 25 DE ABRIL DE 1974

O 25 DE ABRIL DE 1974 Cumpria eu o meu último ano de Serviço Militar; não que tenha muitas saudades dessa minha condição de militar, tinha e tenho um espírito independente e nunca gostei de obedecer a ordens dadas por gente que podia ter o PODER, mas não tinha nem a LEGITIMIDADE e na maior parte dos casos, o bom senso; na instituição militar era isso e ainda é nalguns casos, o que nos era pedido pelas hierarquias, OBEDECER DE OLHOS FECHADOS.  Mas ainda sinto, isso sim um tremor de emoção, pelos acontecimentos que nos permitiram sonhar, entre uma invernia de 48 anos e uma Primavera de cravos, que marcaram, quer uma quer outra, para sempre a HISTÓRIA de Portugal.  O 25 de Abril, com as manifestações espontâneas em todas as esquinas e nos sítios mais recônditos, pela positiva , o fascismo, pela repressão, o atraso económico e social, a censura, o poder nas mãos de quem tinha dinheiro...pela NEGATIVA (será que estou focar algo actual ???) .  Recomendo aos imberbes que ...

Saloio de Mação

"Quem cabritos vende e cabras não tem, de algum lado lhe vem..." assim  poderíamos caracterizar o Portugal do século XXI: foi por essa desconfiança do nosso modo de vida, que fomos intervencionados e nos obrigaram a "comer o pão que o diabo amassou" durante os últimos quatro anos, no entanto, as elites justiceiras, no nosso pais, socorreram-se daquele provérbio, como argumento para justificar, com provas que ainda ninguém viu, a não ser os senhores juízes, a prisão preventiva de um homem livre sem culpa formada, nem por formar; é que ainda estão à espera que apareçam por obra e graça da família Espírito Santo, as ditas provas. Haverá alguém neste país que consiga acabar com os super-poderes descricionários de alimentação do Ego de juízes, alguns ainda em idade de terminar a sua formação humana e social? Poderiam ser bons juízes se maturassem a sua formação humana, por mais uns anitos. Dava aqui uma sugestão ao poder político: tal como para chegar a PR, há u...